Quando preciso fazer um canal em BH: entenda os sinais e o procedimento

A dor de dente é um sinal de alerta que nunca deve ser ignorado. Muitas vezes, ela indica que algo mais sério está acontecendo dentro da estrutura dentária, e um dos tratamentos mais eficazes para preservar o dente afetado é o tratamento de canal.
O Dr. Fabiano, especialista em endodontia, explica quando o procedimento é necessário, quais são os sintomas que indicam problemas na polpa dentária e como o tratamento pode aliviar a dor e preservar a saúde bucal.

Quando preciso fazer um canal em BH: entenda os sinais e o procedimento
1. O que é o tratamento de canal?
O tratamento de canal é um procedimento odontológico que remove a polpa dentária comprometida, limpa o interior do dente e preenche o espaço com um material biocompatível. A polpa dentária é um tecido localizado dentro do dente, composto por nervos e vasos sanguíneos. Quando ela é afetada por cáries profundas, traumas ou infecções, o tratamento de canal se torna necessário para evitar a perda do dente.

Quando preciso fazer um canal em BH: entenda os sinais e o procedimento
2. Sinais de que um canal pode ser necessário
Nem toda dor de dente indica a necessidade de um canal, mas alguns sintomas são fortes indícios de que o dente pode estar comprometido.
Dor persistente ou intensa
Dores frequentes, que pioram ao mastigar ou em contato com temperaturas extremas, podem indicar que a polpa do dente está inflamada ou infectada.
Sensibilidade prolongada ao quente e frio
Se o dente continua sensível mesmo depois que o estímulo térmico foi removido, pode haver um problema na polpa dentária.
Inchaço na gengiva ou formação de abscesso
Gengivas inchadas, avermelhadas e com pus são sinais de que uma infecção está se espalhando. Em alguns casos, pode haver o surgimento de uma fístula – uma pequena bolha que libera secreção.
Escurecimento do dente
Um dente que ficou mais escuro do que os demais pode estar sofrendo necrose na polpa, o que requer intervenção imediata.
Fratura ou trauma no dente
Dentes quebrados ou trincados podem permitir a entrada de bactérias, causando infecções que podem atingir a raiz do dente.

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3. O que causa a necessidade de um canal?
Vários fatores podem levar à inflamação ou infecção da polpa dentária. Os mais comuns são:
- Cáries profundas: Quando a cárie atinge a camada mais interna do dente, compromete a polpa e causa dor intensa.
- Traumas dentários: Batidas ou fraturas podem danificar a estrutura do dente e afetar a polpa.
- Procedimentos odontológicos repetidos: Restaurar o mesmo dente diversas vezes pode irritar a polpa dentária e torná-la mais vulnerável a infecções.
- Infecções bacterianas: Bactérias podem invadir o interior do dente, causando inflamação severa.

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4. Como é feito o tratamento de canal?
O procedimento é realizado em algumas etapas e, na maioria dos casos, pode ser concluído em uma ou duas sessões, dependendo da complexidade do caso.
Etapa 1: Avaliação e diagnóstico
O dentista realiza exames clínicos e, em muitos casos, solicita radiografias para avaliar a extensão do problema.
Etapa 2: Anestesia e isolamento
O dente é anestesiado para que o paciente não sinta dor durante o procedimento. Em seguida, o dentista isola o dente com um material para evitar contaminação por saliva.
Etapa 3: Remoção da polpa infectada
O interior do dente é acessado, e a polpa danificada é completamente removida. O canal radicular é limpo e desinfetado para eliminar qualquer resíduo de infecção.
Etapa 4: Preenchimento e selamento
Após a limpeza, o canal é preenchido com um material biocompatível, impedindo novas infecções. O dente é selado com um curativo temporário.
Etapa 5: Restauração final
Dependendo do grau de comprometimento do dente, pode ser necessária uma restauração simples ou a colocação de uma coroa para devolver a resistência ao dente tratado.

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5. O tratamento de canal dói?
Esse é um dos maiores receios dos pacientes, mas a verdade é que a anestesia torna o procedimento indolor. Em muitos casos, o canal alivia a dor intensa que o paciente já estava sentindo antes do tratamento.
Após o procedimento, pode haver um leve desconforto, que geralmente desaparece em poucos dias e pode ser controlado com analgésicos prescritos pelo dentista.

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6. Cuidados após o tratamento de canal
Após a finalização do tratamento, alguns cuidados são essenciais para garantir a recuperação do dente e evitar novas complicações.
Evite mastigar alimentos duros
Nos primeiros dias após o canal, é importante evitar alimentos que possam sobrecarregar o dente tratado.
Mantenha uma higiene bucal rigorosa
Escovar os dentes corretamente e usar o fio dental diariamente evita o acúmulo de bactérias e protege o dente tratado.
Compareça às consultas de acompanhamento
O dentista pode avaliar se a cicatrização está ocorrendo conforme esperado e, se necessário, realizar ajustes na restauração do dente.

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7. Existe alternativa ao canal?
Se o dente já está comprometido, a única alternativa ao tratamento de canal é a extração. No entanto, perder um dente pode trazer consequências como desalinhamento dos dentes vizinhos, dificuldades na mastigação e necessidade de próteses ou implantes dentários.
Por isso, o canal é sempre a melhor opção para preservar o dente natural e evitar problemas mais complexos no futuro.

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8. Quando procurar um dentista?
Se houver qualquer um dos sintomas mencionados – dor persistente, inchaço, sensibilidade extrema ou alterações na cor do dente –, o ideal é agendar uma consulta o quanto antes. Quanto mais cedo o problema for identificado, mais simples será o tratamento.
O Dr. Fabiano reforça que evitar o tratamento pode resultar em complicações sérias, como infecções mais graves que podem se espalhar para outras partes do corpo.
Manter visitas regulares ao dentista, fazer exames preventivos e manter uma boa higiene bucal são as melhores formas de evitar problemas que levem à necessidade de um canal. Mas, caso seja necessário, o procedimento é seguro, eficaz e pode devolver o conforto e a saúde bucal ao paciente.