Meu Filho, a Bicicleta e a Emergência Odontológica em BH: O Desespero de um Pai
Não há nada que prepare um pai para o som do choro de dor de um filho após uma queda. Meu filho, então com dez anos, aprendeu a andar de bicicleta sem rodinhas em uma tarde de domingo no Parque das Mangabeiras. A alegria da conquista foi seguida, minutos depois, pelo tombo. Um tombo feio, direto com a boca no chão. Corri até ele. Em meio ao choro e ao sangue, vi o que todo pai teme: um dos dentes da frente, permanente, estava quebrado. Aquele não era um caso de urgência. Era uma emergência odontológica.
O erro, em um momento de pânico como esse, é não saber para onde ir. É perder tempo precioso procurando por uma solução enquanto a saúde do seu filho está em jogo.
Enquanto minha esposa acalmava meu filho, com gelo e um abraço apertado, minha função era a de encontrar ajuda, e rápido. Peguei o celular. A mão tremia. Minha busca por “emergência odontológica em BH” precisava ser certeira. Eu não procurava apenas um dentista; eu procurava uma clínica com estrutura para atender a um trauma dental infantil, de preferência com um odontopediatra de plantão.
Lembrei de uma clínica 24 horas que um amigo havia me indicado, na região hospitalar. Liguei. A voz do outro lado foi calma e diretiva: “Sim, doutor, temos estrutura para trauma e um profissional para atender crianças. Podem vir agora”. A sensação de ter um destino certo em meio ao caos foi a primeira gota de alívio.
A chegada à clínica foi tensa. Mas o ambiente e a equipe nos acalmaram. A dentista que nos atendeu era uma odontopediatra. A forma como ela conversou com meu filho, com uma voz suave e com termos lúdicos, transformou o medo dele em curiosidade. A textura da experiência mudou do pânico para o cuidado.
Ela fez uma radiografia para avaliar a raiz do dente. Explicou-nos que a fratura, embora grande, não havia atingido o nervo. O tratamento de emergência seria reconstruir a parte quebrada com resina, para proteger o dente. O som do pequeno motor do dentista, que antes me causava arrepios, naquele momento soava como a ferramenta que estava consertando meu filho.
Em pouco mais de uma hora, saímos da clínica com meu filho sorrindo novamente, com seu dente reconstruído, mesmo que de forma provisória. Aquele dia me marcou profundamente.
A experiência com a emergência odontológica em BH me ensinou, da forma mais dura, a importância da preparação. Hoje, eu tenho o número de uma boa emergência odontopediátrica salvo no meu celular e na agenda da minha esposa. Porque, como pais, não podemos prever os tombos da vida, mas podemos e devemos estar preparados para oferecer o socorro mais rápido e qualificado quando eles acontecerem.
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